sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sei Lá...

Sei lá...
Porque a dor é assim
Delinquente
A assomar-se nos caminhos
A quebrar todas as regras
Saudação em pedra dura
Natural (mente)
É casta doce, madura
Em sangue quente
E o meu corpo frio
É Indigente
Mas consente
Nos caminhos ancestrais
A queda pura

4 comentários:

  1. Nos caminhos ancestrais
    A queda pura


    Na suave poesia inspirada por ti, assim somente, sei lá, mas gosto sempre de te ler.

    Beijos

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  2. Um poema que abre de forma brilhante o blog.

    bjo

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  3. Ela desobedece, tem vida própria e muitas vezes nos esquenta no frio. Fiquei em queda pura ao te ler! bjs

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  4. Pois é amiga, e tudo começou com um livro. Estava por lá eu encostado ao canto, olhando com atenção o aparecimento da Poetisa e, de repente, rasgaste o silêncio; soltaste aquela gargalhada de admiração, assim foi. Lembras?

    Depois as MP´s, os e-mail´s, os telefonemas, Messenger, apenas sei dizer que já só espero por novas tecnologias.

    Caminhamos… ,umas vezes devagar, outras o futuro era ontem. Compreendemos que afinal são as palavras que fazem projectos e sem perceberes, subimos a nossa montanha, o cume mais alto para alguns de nós, o Tu Cá, Tu Lá. No topo terá eternamente a tua imagem.

    Hoje, tento escrever, tu sabes o quanto é difícil fazê-lo para ti, tu compreendes, os amigos sempre compreendem, por isso o são. Sendo assim minha amiga, resta-me dizer-te que te estou muito agradecido por estares por cá, no meio de nós. Somos talvez poucos, mas tenho a certeza de que contas muito para todos nós.

    Um beijo enorme Dolores
    JLL

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