sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Vida é Opaca e o Louco Ri





Nasci cor.
Nos tons do sonho,
Um sonho profundo.
Mudar, mudar o mundo.

Queria ser Poeta, partir á descoberta.
Inventar novas letras, inverter antigos versos.
Voar nas asas do tempo,
Passar além do firmamento.

(Nublosas são as terras da insânia,
Complexo é o sorriso do louco.
Palavra branca em tela negra.
Crença dispersa. Pouco a Pouco).


Nasci dor.
Em mágoa sem tom,
Ao som da melancolia.
Desespero profundo,
Existir aqui, aqui neste mundo.

Decepados os andares,
Suplicados os fonemas.
Negra á a lousa da calçada.
No reflexo transverso,
Subsisto sem pertexto,
No pertexto do nada.

(Apenas queria ser Poeta,
Elevar as utopias perdidas.
Nas alturas pintar um porto,
Em nuvem deitar meu corpo).

A vida é opaca e o louco ri

4 comentários:

  1. Nestes tons que a vida nos dá vamos desenbaciando e iniciando sempre novos traços desafiando o destino..

    Giraldof, um prazer ter-te por aqui
    Obrigada


    Dolores

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  2. Em rtons de sonho na utopia do poeta, um poema que me deu muito prazer ler...

    Beijos

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  3. A luz que reflete pelo opaco tras beleza e suavidade. Foi um prazer te ler. Obrigada.

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  4. Caro Filipe!

    Primeiro virtualmente, depois, descobrimo-nos em festa, rodeados de amigos trocamos então a nossa primeira saudação. Entre nós ficou a estima que levamos por escrever.

    Hoje, estás no nosso Sei Lá, e nós felizes por poder acompanhar a tua escrita mais de perto, sabendo que vai valorizar mais este espaço.

    Obrigado por teres vindo para este grupo de amigos. Encontrarás aqui com toda a certeza muitos motivos para navegar e escrever.

    Um abraço e boa escrita
    JLL

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