A pena estanca, para, titubeia...
Nenhuma ideia clara se apresenta.
Meu pensamento voa, devaneia
E sobre à beira d'água se assenta.
Sou pescador agora, e para a ceia
Quero pirão de peixe com pimenta.
Cevo o remanso, acendo a candeia
E lanço o anzol com isca suculenta.
Esse exercício é pura paciência,
Pois tenho fome e fé em evidência.
(E a segunda, trago como lema).
Sinto um tremor bulir o molinete,
Aguço o olhar, suspiro em falsete
E num rompante... fisgo o poema.
Frederico Salvo
domingo, 27 de outubro de 2013
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Um soneto espetacular!
ResponderEliminarPareceu-me um poema original, feito com a maestria de quem sabe trabalhar o soneto.
ResponderEliminarPor esse motivo convido-o a participar em:
UM SONETO PARA MACHADO DE ASSIS
Abraço amigo.
Juvenal Nunes