quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Por dentro de fora




dançar e sorrir
o quanto quisermos
estar por aí sózinho
sentir minha aquiecência
provocar um tiroteio
ganhar a aposta
nariz colado na vitrine
trocar as cortinas
ficar desconfiado
correr ente os canavias
reeencontrar um livro
sapatos macios
sol se pondo na hora
escrever no caderno dos outros
um olhaar por dentro de fora
vestir só as botas
ter bolsos metafóricos
trazer uma navalha afiada na lingua
apertar a mão da vida
nas últimas contrações
deixar o silencio sem nome

Vania Lopez

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