Se um dia
vires um homem chorar.
E se o seu rosto
for um poema esculpido,
deita-te a seu lado,
repousa teu corpo sobre o seu
e chora com ele,
porque a dor naufraga
também será a tua lágrima.
Se olhares em volta
e vires um poeta sorrir,
então, ama-o
no ímpeto dos seus lábios,
em migrações de um afago
num poema
que é aquilo que dele fizeres!...
Se não vires poeta algum,
nem crianças brincando sós,
senta-te na sua ausência
e aguarda
pois a noite é cúmplice do desejo,
e os poetas calam
mas não morrem,
enquanto os teus braços quentes
forem a tentação dos corpos nus,
pelo suor em que sou poeta
…onde sou por ti possuído,
E tu, mulher amada…
Mas se jamais
foste tocada pelo poeta.
acautela-te
porque os seus seios de macho,
se sugam sublimes poesias,
que no leito do teu sono
contigo fará amor
sempre que o sentires dormir em ti.
- na ânsia do beijo,
Sonha-se…
…no entanto
os poemas serão grilhetas…
e o poeta teu prisioneiro!
sábado, 16 de janeiro de 2010
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Há poetas que se fazem com ou sem grilhetas e os poemas encontram-se sempre que um poeta se perde
ResponderEliminarGostei de e encontrar, como sempre Poeta
beijos