segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Alice no país das aparências
Por mais que o tempo passe eu me recuso
A dar por finda a alma de menino,
Porque se faço assim me tenho excluso
E sendo só adulto me confino
No rol da pequenez e da mesmice
Que abunda nesta terra tão tacanha;
Melhor viver assim como Alice
Do que me aventurar nesta façanha
De dar à vida, assim, um tom tão sóbrio
Ou boicotar-me à sombra do status
Por ter que digerir incoerências.
Prefiro ser menino a ser tão óbvio;
Viver se repetindo aos mesmos fatos,
Bailando no país das aparências.
Frederico Salvo
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Nada como viver sem a aparencia de uma máscara!
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