terça-feira, 2 de março de 2010

O amor

Permita-me dizer uma coisa:
Ninguém pode ficar imune
De pisar no barro; Nem ficar impune
Por morder a isca boa do pecado
E deixar de lado aquilo que redime
Tudo que ofusca esse claro lume.
Pois a vida é mais do que sublime
E guarda, intermitente, o cheiro do perfume
Que a tudo suaviza,
Mas que ao ficar de lado
(álcool destampado),
Ligeiramente, volatiliza.


Frederico Salvo

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