...Amigo, cada vez que sinto seu cheiro cria-se um fio de esperança num lugar que os olhos não podem ver, um gemido, um choro vindo lá de dentro, o certo e errado cai por terra cantarolando uma canção a si mesmo. Gosto quando meus pés doem, fazem esquecer meu joelho, de que me sinto velha de tanta coisa, como qualquer menina da minha idade, me incomodava fortemente. A cada olhar sair e mergulhar em seu braço, cada vez que voltava lembrava desse sentimento todo, isso me salvou de mim mesmo. Estava lá, mesmo quando não estava, decifrava seus sons e os pés plantados com firmeza no solo de um jeito que eu nunca tinha sentido antes...Com a vida cheia assim, ouvir sua chegada, num jeito seu, atrapalhava por dentro, voltava no tempo e nas cores pra ver se o tempo passava e o tempo mostrou que podia prosseguir sem sumir do meu mundo, podia ser o que quiser, estava em casa. Quando a chuva cai do céu sem nenhuma razão, a gente não precisa falar muito para se entender, percebo sua voz, queima por dentro e por fora os primeiros sintomas de não ter explicação, mesmo quando tudo está ao contrário, ver a vida falar sem dizer nada, através de seus olhos. Talvez o amor deva ser um braço quente para amortecer a queda de uma angústia forte, de ser o que devo fazer e o que ainda não fiz...
Vania Lopez
quinta-feira, 18 de março de 2010
EM CADA OLHAR
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário