o ligeiro ondular da flor vermelha
era um canto insistente
na coluna do vestido
como uma chama no fio da seda
brincando de ser vento na pele
queimando, balbuciando
talvez mudança de inverno para verão
estampa no espelho
o sussurro do babado
admirava o vestido
e conseguia lembrar do corpo nele
(um corpo direto na boca do vestido vazio)
o cheiro sempre presente do tecido
fazia ficar assim por dentro
como flor vermelha...
Vania Lopez
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
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