Quis encontrar-me num ponto
Onde teu corpo descansava
E a tua alma me esperava
Mas sinto que me fui
Enquanto dormias
Foi um momento isolado
Quando as ideias
Te afogavam a mente
E o pensamento
Te domava o espírito
Já não me encontro por aqui
Saí deste ermo em tons de azul
E fui-me ao encontro do brilho
Que reluz no centro da esmeralda
Que me roubou o último suspiro
A alma é o meu ponto selado
No meu olhar obscuro
A vasculhar-me por dentro
E a deformar-me por fora
Enquanto espera
O meu corpo caiu no vazio
O teu inteirou-se do meu
Nesta corrente que me engole
Enquanto o meu rio abarca
A nova união de dois pontos
O trajecto das águas transcende todas as lógicas. É imprevisivel. Apenas sentimos os seus efeitos quando vamos ao encontro do brilho e caimos no vazio da corrente que nos engole...
ResponderEliminarBelo o teu poema!
Um Beijo
AL