Onde andaste,
se nos dedos que sustenho
trouxe os teus jubilosos,
em cores sujas
das cerejas que mordiscavas…
… minhas são as essências de aleluias
e um piano tocado no imaginário
florestas e sabores possantes,
e o resto é mais
que realidade acordada
no solitário pensamento.
Sou poeta livre de asas e vou
no tempero dos sonhos
que me fazem não ser
de ninguém senão do vento
que me leva para longe de mim…
... que no sol me deito severamente,
e no mar me abrigo.
Meu mar,
meu lindo mar
acalmado de azul incandescente
e minha lua parada à espreita
o cantar da noite
o passar da tua sombra…
… meu tormento!
Pensei invadir-me, o pensamento.
Rosa Magalhães
terça-feira, 1 de junho de 2010
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