O ar que se respira, carbono negro, denso,
quase impuro, nada tem a ver com a cor,
nem com as guelras (do odor não me lembro)
vem da memória, dizes, talvez do coração,
pois nem o pulmão que o inspira, sente.
Assim se vão passando os dias, indolentes,
aqui no asilo, onde às árvores chamam gente,
e elas murmuram entre dentes, qualquer coisa,
que bem podia tratar-se de sementes.
Mas não, é coisa de doentes…
arlindo mota (arfemo)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
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