sábado, 26 de junho de 2010
Esfinge
Tremo...
Diante desse abalo sísmico.
Um lábaro de tecido fino.
Do som, ao ribombar do sino,
A onda em amplitude máxima.
Calo...
Diante desse monte íngreme.
Um obelisco imensurável.
Segredo uno, impenetrável.
Um sentimento quase físico.
Finjo...
Que tudo isso é pouco, é ínfimo.
E vou como se fosse nada.
Da face pétrea, inanimada,
Travada, já não movo um músculo.
Amor...
Matiz que a tela virgem tinge...
Extremo.
Escalo...
Esfinge.
Frederico Salvo
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