terça-feira, 7 de dezembro de 2010




















O CUME

subiu a encosta e a cada curva saudavam-na

jasmins e sardoeiras até ao cume, ponto mais alto

onde o rosto se abre, manhã clara, em pleno

espanto


fora assim, de encosta em encosta, de cume em cume,

que acabara o dia,

no aconchego do teu corpo, abóbada celeste, e o lume

paradoxo da geometria

e seu encanto.



arlindo mota

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