Esperar é um tempo morto
dar é um tempo que aviva a memória
dos que nada têm
Avistar o horizonte
e querer ver o mundo do além
é saber-se eterno
doado á terra de ninguém
Trespassar o véu e cair no céu
é ver o mundo sobre um olhar novo
sorrisos que o rosto contém
Cair no vácuo
essa dor(mente) queda abrupta
que é sair-se de órbita
e ser-se um mero sinal no espaço
São pontos minúsculos
levados pelos ventos tardios
e se poeta és num mar de Abril
serás um jardim à beira-mar plantado
e serão rosas, cravos, e aromas de jasmins
e alguns sorrisos de almas
que já foram de todos os jardins
Inspirado neste outro de ROMMA:
(foto Dolores Marques)
faz tempo
ResponderEliminare tenho saudade
de cá voltar
faz tempo
e sinto vontade
de cá volar
faz tempo e me alegro
por aqui chegar
grata pelo poema Matild
grande beijo
Romma (Rosa Magalhães)