domingo, 11 de abril de 2010
Lar
Aqui, onde mora a atemporalidade,
Nesse espaço de isenta ignomínia,
Minha porção de firmamento,
Meu quinhão da ancestralidade.
Aqui, onde me aflora a criança
E me dispo da sociabilidade,
Há essa calma no final do dia,
Esse afresco de luminosidade...
Meu lar, meu lar querido,
Onde repousa o meu corpo,
Onde aporta o meu espírito.
Bendito seja meu lar...
Esse protótipo do infinito.
Frederico Salvo
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